sexta-feira, 10 de julho de 2009

Infância



Nos últimos quase vinte anos, é possível notar a centralidade dada às crianças em diversas modalidades sociais. Assistimos, por exemplo, a uma crescente representação da criança nos veículos midiáticos, seja por meio de programas voltados para esse público, seja por meio da atuação de crianças no cenário televisivo e/ou outros meios de comunicação.

No cenário jurídico também é possível notar a centralidade dada às crianças, desde a criação dos Direitos da Criança, na década de 90, e dos inúmeros debates judiciários em curso, que procuram investigar e fiscalizar situações de maus-tratos e abandonos das quais as crianças são vítimas.

Percebe-se neste sentido, que a partir da década de 90, a criança deixa de ser objeto de análise somente da medicina, da psicologia ou da pedagogia. A criança passa a ser considerada como uma categoria social, e a infância, como um fenômeno analisável nas suas relações com a estrutura social e cultural.

Existe, portanto, uma inegável entrada das crianças e da infância na agenda da opinião pública e dos diversos sistemas produtores de conhecimento da sociedade. Esta entrada constitui-se uma expressão da relevância social que a criança e a infância têm desde o final do último século.

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